quinta-feira, junho 23, 2016

PROBLEMAS DA CIDADE

Os alunos da disciplina Planejamento Urbano Regional I, da Arquitetura\UFPI, tiveram uma aula sobre problemas urbanos onde se discutiu o fato de, em muitos casos, os governos deixarem as regras de lado, embora todos saibam que as cidades precisam de planejamento para crescer com harmonia e que o crescimento ordenado inclui cuidados básicos como a ocupação planejada do solo, exploração racional da água, asfaltamento de ruas, construção de creches, escolas e hospitais, polos de trabalho, lazer e cultura. Por isso vemos o espaço urbano ampliado de qualquer jeito, casas construídas em morros e nas margens de rios; lixo contaminando o solo, habitações sem água e saneamento básico, áreas da cidade que ficam “mortas” em alguns períodos do dia/noite, segregação espacial, deficiência na organização do sistema viário e deficiência na oferta de transporte coletivo, cadastro imobiliário defasado, irregularidade fundiária, desconsideração do patrimônio cultural imobiliário, vazios urbanos e ausência de acessibilidade.
Os alunos exercitaram na prática a apreensão destes problemas e produziram vídeos muito bons que ora publicamos. Todos abordam o território do bairro Centro, da cidade de Teresina, capital do Piauí.

Vídeo 1: AS PRAÇAS DO CENTRO DE TERESINA

O Vídeo 1 foi produzido pelos alunos: Andre Machado, Mário Pacheco, Rebecca Nunes, Thais Venâncio e Valeria Oliveira. Os alunos observaram o uso das praças do bairro Centro, em horários opostos do dia - usos matutino e noturno - a fim de verificar como estas são vivenciadas. O interesse pelas praças do bairro decorre do fato de que elas parecem não ter o uso para o qual foram edificadas. Elas foram observadas a partir dos polos de interesse existentes (saúde, PMT, área comercial), seguindo-se uma rota de deslocamento similar ao percurso que as pessoas fazem naturalmente dentro do perímetro do bairro. Hoje, as praças do bairro Centro não são mais um local de lazer, de encontro entre pessoas, de convivência. Algumas estão em processo de degradação. Constataram que as praças tem potencial econômico e de lazer desperdiçados e que são usados apenas como espaços de passagem.

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