Os alunos da disciplina
Planejamento Urbano Regional I, da Arquitetura\UFPI, tiveram uma aula sobre
problemas urbanos onde se discutiu o fato de, em muitos casos, os governos deixarem as regras de lado, embora todos saibam que as cidades precisam de
planejamento para crescer com harmonia e que o crescimento ordenado inclui
cuidados básicos como a ocupação planejada do solo, exploração racional da
água, asfaltamento de ruas, construção de creches, escolas e hospitais, polos
de trabalho, lazer e cultura. Por isso vemos o espaço urbano ampliado de qualquer jeito, casas construídas
em morros e nas margens de rios; lixo contaminando o solo, habitações
sem água e saneamento básico, áreas da
cidade que ficam “mortas” em alguns períodos do dia/noite, segregação espacial, deficiência na organização do
sistema viário e deficiência na oferta de transporte coletivo, cadastro
imobiliário defasado, irregularidade fundiária,
desconsideração do patrimônio cultural imobiliário, vazios urbanos e ausência
de acessibilidade.
Os alunos exercitaram na prática a apreensão destes
problemas e produziram vídeos muito bons que ora publicamos. Todos abordam o
território do bairro Centro, da cidade de Teresina, capital do Piauí.
Vídeo 1: AS PRAÇAS DO CENTRO DE TERESINA
O Vídeo 1 foi produzido pelos
alunos: Andre Machado, Mário Pacheco, Rebecca Nunes, Thais Venâncio e
Valeria Oliveira. Os alunos observaram o uso das praças do bairro Centro, em horários opostos do dia - usos
matutino e noturno - a fim de verificar como estas são vivenciadas. O interesse
pelas praças do bairro decorre do fato de que elas parecem não ter o uso para o
qual foram edificadas. Elas foram observadas a partir dos polos de interesse
existentes (saúde, PMT, área comercial), seguindo-se uma rota de deslocamento
similar ao percurso que as pessoas fazem naturalmente dentro do perímetro do
bairro. Hoje, as praças do bairro Centro não são mais um local de
lazer, de encontro entre pessoas, de convivência. Algumas estão em processo de
degradação. Constataram que as praças tem potencial
econômico e de lazer desperdiçados e que são usados apenas como espaços de
passagem.
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