quinta-feira, maio 12, 2011

Sobre a constituição do tecido urbano de Teresina: 
  1. A formação do bairro Mafuá ocorreu no início do século XX, por ocasião dos trabalhos de nivelamento da Estrada do Gado (Avenida Circular, hoje Avenida Miguel Rosa) para a colocação dos trilhos da estrada de ferro, que tinha a função de ligar Teresina, capital do Piauí, à São Luis, capital do Maranhão. Cf. LIMA, Francisca Lidiane de Sousa. Rupturas, permanências e vivências cotidianas: o bairro Mafuá de 1970 a 1990. Teresina. Dissertação (Mestrado em História do Brasil) – Universidade Federal do Piauí, 2006, p. 28.
  2. Segundo Ana Cristina Lima (2009, p 27), a Vila Operária foi construída em área do bairro Mafuá e seus lotes foram distribuídos aos trabalhadores da Ferrovia Teresina-São Luís. Lima também afirma que, posteriormente, em meados da década de 1940, foi construído um conjunto de casas populares que alguns relatos afirmam ser destinado exclusivamente para operários e outros, a policiais militares “passando, posteriormente, a ser habitado por trabalhadores civis”. Cf LIMA, Ana Cristina da Costa . Devoções e celebrações no bairro dos operários em Teresina (segunda metade do século XX). Teresina: Dissertação apresentada ao programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal do Piauí, 2009.

segunda-feira, maio 09, 2011

Recadinho

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EXEMPLOS DE TEORIA ANALÍTICA COM BASE NA MORFOLOGIA URBANA

A morfologia urbana tem sido objeto de diferentes abordagens desenvolvidas por autores provenientes também de diferentes perfis disciplinares. Nuns casos são os aspectos da percepção visual noutras as possíveis leituras mais técnicas, noutros ainda é a história condiciona os olhares. Apenas como incentivo para novas leituras fazemos referencia a alguns autores que marcaram e marcam ainda os estudos sobre a morfologia urbana. Trata-se de Camillo Sitte, Kevin Lynch, Gordon Cullen, J.M. Lamas e no caso brasileiro, Maria Elaine Kohlsdorf.
Estes autores enfatizam a capacidade individual de percepção visual da cidade a partir do ponto de vista do habitante e do cidadão. No primeiro, de certa forma apelando à memória da vivência urbana de cada um e no segundo, recorrendo ao conhecimento daquele que percorre a cidade em seus trajetos cotidianos.
Eles têm como objetivo encontrar a relação entre a percepção, o reconhecimento, no sentido de orientação espacial e a escala humana que na verdade é o elemento fundamental e medida padrão em todas as situações.
Suas proposições analíticas se apóiam na capacidade de conhecer e de dar forma ao espaço urbano e por isto tratam a questão da legibilidade como essencial.

Exemplos de teoria analítica com base na morfologia urbana

Estes autores enfatizam a capacidade individual de percepção visual da cidade a partir do ponto de vista do habitante e do cidadão. No primeiro, de certa forma apelando à memória da vivência urbana de cada um e no segundo, recorrendo ao conhecimento daquele que percorre a cidade em seus trajetos cotidianos. Eles têm como objetivo encontrar a relação entre a percepção, o reconhecimento, no sentido de orientação espacial e a escala humana que na verdade é o elemento fundamental e medida padrão em todas as situações. Suas proposições analíticas se apóiam na capacidade de conhecer e de dar forma ao espaço urbano e por isto tratam a questão da legibilidade como essencial.
A morfologia urbana tem sido objeto de diferentes abordagens desenvolvidas por autores provenientes também de diferentes perfis disciplinares. Nuns casos são os aspectos da percepção visual noutras as possíveis leituras mais técnicas, noutros ainda é a história condiciona os olhares. Apenas como incentivo para novas leituras fazemos referencia a alguns autores que marcaram e marcam ainda os estudos sobre a morfologia urbana. Trata-se de Camillo Sitte, Kevin Lynch, Gordon Cullen, J.M. Lamas e no caso brasileiro, Maria Elaine Kohlsdorf.
Obs.: Texto preparado para fundamentar discussões em seminário sobre o tema foi encaminhado via email para os alunos da disciplina “Projeto de Urbanismo”, do Curso de Arquitetura e Urbanismo da UFPI.