terça-feira, julho 12, 2016

A pesquisa "Cidade Inteligente" rende frutos

No período de 27 a 29 de Julho, em Salvador, a Profª Dra. Angela Napoleão Braz, do curso de Arquitetura e Urbanismo e coordenadora da pesquisa "Cidades inteligentes", participou do Diálogos França Brasil 4, encontro regular e bianual entre pesquisadores franceses e brasileiros no campo do urbanismo e do planejamento urbano, que este ano discutiu o reflexo do direito à cidade na reorganização dos espaços construídos e nas redefinições da urbanidade das populações e de suas condições de vida com vistas à construção de uma nova agenda urbana. 

O evento contou com a presença de Jean-Pierre Frey, da École d'Urbanisme de Paris, Université de Paris Est-Créteil,  e Jean Paul Carrière, da CITÈRES, Université de Tours, que mediados por Maurício Chagas, da Faculdade de Arquitetura, da Universidade Federal da Bahia, abordaram o direito à cidade em suas escalas, articulações e conflitos.

Na mesa, da esquerda para a direita: Jean-Pierre Frey, da École d'Urbanisme de Paris, Université de Paris Est-Créteil, Maurício Chagas, da Faculdade de Arquitetura, da Universidade Federal da Bahia, Jean Paul Carrière, da CITÈRES, Université de Tours, e Márcia Sant'Anna, da Faculdade de Arquitetura, da Universidade Federal da Bahia.

Na oportunidade, a Profª. Angela Napoleão Braz apresentou um dos produtos da pesquisa "Cidade inteligente", o trabalho "Participação social na construção da cidade do Século XXI. Alternativa para exercer o direito a cidade", que reflete sobre as intervenções realizadas nas cidades por pessoas, individualmente ou em grupos, com o intuito de transformar as condições de vida urbana para melhor.


Partindo da noção de direito à cidade, de Henry Lefebvre, e da identificação dos principais city fixers” atuantes no Brasil e na França, o trabalho discute os movimentos em defesa da cidade e as ações por eles empreendidas para a conquista de direitos, e compara as estratégias relacionadas à constituição das morfologias urbanas e sociais brasileira e francesa. O objetivo é identificar a existência de alguma similaridade entre as ações nos dois países, principalmente entre aquelas baseadas no conceito de “urbanidade”. Com esta intenção e considerando que a cidade inteligente reconhece o meio onde as pessoas interagem como local de origem da "urbanidade", o trabalho se debruça sobre as formas de participação popular na construção da mobilidade urbana, e ao final aponta a mobilização social como um novo caminho para a construção da cidade do Século XXI, e o seu resultado, as transformações inseridas no espaço público, como indício concreto de uma noção diferente do que seja o direito à cidade: uma combinação do uso social do espaço urbano com a política que envolve o conjunto de procedimentos relativos à vida urbana.


Programação do Evento. Participação da Profª. Angela Napoleão Braz






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